Maria Almeida do Vale, 68 anos, foi brutalmente assassinada em um #condomínio do Paranoá. De Minas Gerais, ela veio visitar os parentes. Voltaria para a terra natal ainda nesta quinta-feira (08/08/2019), mas foi encontrada morta em um barracão nos fundos da casa da família onde estava hospedada. O suspeito do crime é o sobrinho Fábio Vale, 39, que está foragido.
A vítima passou quatro dias no DF. Ela dormia nos fundos da casa dos parentes, em uma espécie de barracão, quando teria sido atacada. O homem estava no quarto ao lado. A família se encontrava na residência da frente, mas ninguém ouviu nada. Maria foi achada morta com capacete e uma camisa na cabeça, enrolada em cobertores. No tronco, uma calça de moletom do acusado. A suspeita é de que ela tenha morrido por esganadura.
O criminoso levou R$ 600 da própria mãe e R$ 200 da vítima. O homem seria dependente de cocaína, segundo a família. Ele usa drogas desde os 13 anos de idade, de acordo com informação dos parentes.
“Ela estava vestida com uma camisa camuflada e uma calça de moletom masculina que eram dele. Há muitos sinais de agressão na cabeça, no corpo”, destacou a delegada Jane Klébia, chefe da 6ª DP (Paranoá). O caso é tratado como homicídio.
Uma moradora do condomínio disse que soube do crime por acaso. “Vim na casa de outra vizinha e vi os carros da polícia. Eu conheço os pais dele [do suspeito]. São bem tranquilos, educados”, frisou. “Triste demais”, disse outra.
Alcenir Ribeiro dos Santos, 54, é um dos parentes do acusado. Ele conta que todos estão abalados. “É um ajudando o outro, na medida do possível. Conheço o Fábio desde menino, o apelido dele era Pipoca. Ele sempre foi tranquilo, o mal que ele fazia era para ele mesmo. Desde adolescente, tem muito conflito com drogas. A gente demora a acreditar. O conheço desde garotinho, tentamos levar pra igreja… Uma pessoa em sã consciência não faria isso que ele fez”, ressaltou.
O crime ocorreu no Condomínio La Fonte, na DF-250, no Paranoá. Quando chegaram ao local do crime, agentes da 6ª DP se depararam com uma cena chocante. “Pode ser que ele tenha a agredido com esse capacete. Havia muito sangue e cabelo da vítima espalhados pelo chão e também nas paredes”, detalhou a delegada.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionado para prestar socorro à vítima, mas quando a equipe chegou ao local Maria já estava sem os sinais vitais. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) por volta das 15h.
Ainda não é possível precisar o horário em que o crime ocorreu, pois ninguém ouviu nada. Mas os investigadores acreditam que Maria tenha sido assassinada entre a madrugada e a manhã desta quinta-feira. A motivação também não está clara para os policiais. É possível que o acusado possa ter surtado. cmm-noticias by metropolis.com





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