O vereador do Rio e youtuber Gabriel Monteiro (PL) foi indiciado pela Polícia Civil por importunação sexual e assédio sexual no inquérito da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, instaurado no final de março. De acordo com a delegada Viviane da Costa Ferreira Pinto, titular da especializada, o Ministério Público do Rio (MPRJ) denunciou o político à Justiça no dia 14 de junho. O parlamentar era alvo da investigação que apurava assédio sexual contra a ex-assessora Luiza Caroline Bezerra Batista, de 26 anos, e importunação sexual contra outros funcionários, entre eles Heitor Monteiro de Nazaré Neto, de 21, e Mateus Souza de Oliveira, de 21. Esse é mais um revés para Monteiro, que passa por um processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara Municipal dos Vereadores do Rio.


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Em nota, a defesa do parlamentar afirma que a denúncia foi realizada por ex-assessores e, "que na ocasião, outros funcionários estavam dentro do carro com a suposta vítima e desmentiram na delegacia sua versão de assédio".Nesta quinta (23), o vereador foi ouvido pelo Conselho de Ética sobre as acusações de estupro, assédio e por forjar vídeos na internet. O depoimento durou mais de duas horas.

-- O inquérito do Gabriel Monteiro (já foi relatado). Eu indiciei ele pelos dois crimes (importunação sexual e assédio sexual), relatei e encaminhei para o Ministério Público e ele já foi, inclusive, denunciado – disse a delegada, que completou:

-- As investigações foram concluídas no início de junho e ele foi denunciado no dia 14 de junho pelos crimes de importunação sexual e assédio sexual.

Nove pessoas foram ouvidas pela Polícia Civil.

Em nota, o Ministério Público do Rio afirmou que o procedimento está sob sigilo e não poderia passar mais detalhes sobre o indiciamento.

Detalhes da acusação

Gabriel era alvo de um inquérito que apurava assédio sexual contra uma ex-assessora e estupro de uma mulher, com quem teria tido, inicialmente, uma relação consensual. No começo das investigações, a então delegada do caso Giselle do Espírito Santo chegou a afirmar que ele também seria investigado por importunação sexual, já que ele é acusado de acariciar sem consentimento mulheres de sua equipe.

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Luiza Caroline Bezerra Batista trabalhava para os canais do vereador na internet e afirma que algumas situações inconvenientes estão registradas nos vídeos em que ela ajudava a gravar.

Em março, o "Fantástico", da TV Globo, mostrou que funcionários e ex-funcionários do parlamentar o acusam de assédio sexual e moral. Uma jovem que teve relacionamento consensual com Monteiro o acusa de estupro. Segundo ela, no meio da relação, o ato evoluiu para um abuso sexual, porque ela diz que pediu para que ele parasse, o que não aconteceu. Ele tem negado todas as denúncias.

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“Ele me abraçava assim por trás (e dizia), 'te amo' e não sei o que, 'você é minha amiga'. Beijava o meu rosto, saía de pênis ereto e ia mostrar para o segurança", relatou a mulher ao Fantástico. E ela completou: "Uma vez, foi no carro que ele começou pedindo para fazer massagem no meu pé. Puxou meu pé e fez massagem. Eu tentava tirar o pé e ele segurava. Aí foi começando a passar a mão nas minhas pernas. Foi para o banco de trás e começou a me agarrar, me morder, me lamber", disse a ex-assessora, que completou:

“Dá pra ver (nos vídeos) que ele chegava a passar (a mão). Eu falava: ‘Gabriel, não gosto de gravar esses vídeos, você sabe. E toda vez ele ficava descendo a mão’. Cansou de passar a mão na minha bunda. E eu segurando a mão dele”.

Após sete meses de trabalho para o vereador, ela acabou procurando um psiquiatra e entrando com um atestado médico.

"Eu queria tirar minha própria vida, porque eu me sentia culpada. Será que estou usando alguma roupa que está causando isso? Será que a culpa é minha de alguma forma? Aí eu começava a pedir a deus para me levar".

as informações são do extra.com

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