O presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, renunciou ao cargo nesta segunda-feira (dia 20). A informação foi confirmada pela empresa em comunicado ao mercado. Com isso, o presidente Jair Bolsonaro conseguirá trocar efetivamente o comando da empresa.

"A Petrobras, informa que o senhor José Mauro Coelho pediu demissão do cargo de presidente da empresa na manhã de hoje", afirma a Petrobras. "A nomeação de um presidente interino será examinada pelo Conselho de Administração da Petrobras a partir de agora", acrescenta a companhia.

A decisão de José Mauro ocorre após a ampliação da pressão sobre ele e a diretoria da empresa, que anunciou um reajuste no preço dos combustíveis na semana passada.

A pressão pela renúncia dele foi intensificada no fim de semana pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e pelo presidente Jair Bolsonaro, que ameaçam até mesmo a criação de uma CPI para investigar a gestão de Coelho.

Artigo publicado

Em um artigo publicado no domingo, Lira chamou o atual presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, de “ilegítimo”, embora não mencione que o executivo tenha sido escolhido e indicado para comandar a estatal pelo próprio presidente Jair Bolsonaro em abril.

A partir da indicação, Coelho foi eleito numa assembleia de acionistas, onde o governo tem a maioria dos votos, para integrar o Conselho de Administração da empresa. Em seguida, ele foi escolhido por este colegiado para presidir a estatal. A União é a maior acionista da empresa.

A decisão de José Mauro ocorre após a ampliação da pressão sobre ele e a diretoria da empresa, que anunciou um reajuste no preço dos combustíveis na semana passada.

A pressão pela renúncia dele foi intensificada no fim de semana pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e pelo presidente Jair Bolsonaro, que ameaçam até mesmo a criação de uma CPI para investigar a gestão de Coelho.

No entanto, no início de junho, pouco mais de um mês depois da posse do executivo, Bolsonaro pediu à empresa a sua substituição por Caio Paes de Andrade, auxiliar do ministro Paulo Guedes, mas o processo burocrático ainda está em curso. Enquanto isso, Coelho seguia no comando.

Contrariado com a forma como o governo o tirou do comando da empresa, 40 dias após ele assumir o cargo, coelho havia decidido ficar no cargo até todo o trâmite burocrático ser cumprido.

Sem renúncia, Coelho só deixaria o cargo após um longo processo burocrático, sendo necessário convocar uma assembleia de acionistas. Isso ainda não ocorreu e poderia levar até 60 dias.

Com a possível saída de Coelho, o governo irá trocar praticamente todo o conselho da empresa e também a diretoria.

Pressão de todos os lados

A pressão contra a empresa por conta do reajuste nos preços dos combustíveis anunciado pela Petrobras na sexta-feira (dia 17), ignorando apelos do presidente Jair Bolsonaro e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), será ampliada e intensificada hoje numa ofensiva capitaneada pelo Centrão, o grupo de partidos que sustenta o governo na Câmara.

Deputados e senadores articulam a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Petrobras e projetos para mudar a política de preços da estatal e elevar impostos sobre a produção e exportação de petróleo.

O presidente da Câmara recebe, no início da tarde, líderes dos partidos na Câmara para definir quais projetos serão colocados em votação. A reunião de terça foi antecipada após o reajuste de 5,18% no litro da gasolina e de 14,26% no do diesel aplicado nas refinarias da Petrobras desde sábado irritar Bolsonaro, Lira, ministros do governo e parlamentares.

ASINFORMAÇÕES DP EXTRA.COM

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