Profissionais de saúde param na frente de carros nos EUA e paralisam manifestação contrária ao isolamento social.
Manifestantes faziam carreata pedindo retomada das atividades comerciais em Denver. Episódio foi comparado com o ocorrido na Praça da Paz Celestial em Pequim, em 1989
Em meio a pandemia do novo coronavírus, profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate à COVID-19, saíram às ruas de Denver, nos Estados Unidos, para tomar uma atitude corajosa e tentar impedir um protesto organizado por moradores da cidade que são favoráveis à retomada das atividades comerciais.
Trajados com máscaras e roupas próprias para o uso em hospitais, os profissionais da saúde impediram que os manifestantes seguissem com a carreata. Eles pararam o trânsito ficando imóveis em cima de uma faixa de pedestre em um cruzamento de uma avenida da cidade. A ação ocorreu no domingo (19).
A corrente de protestos espalhados pelos EUA foi convocada por apoiadores da política de governo do presidente Donald Trump, em sua grande maioria de extrema direita. O líder estadunidense já havia suspendido temporariamente a contribuição financeira do país à Organização Mundial da Saúde (OMS).
O pedido de reabertura do comércio desrespeita as recomendações da OMS de prevenção contra à COVID-19 .
Massacre
O gesto de resistência dos enfermeiros lembrou o de um jovem solitário e desarmado que, no dia 5 de junho de 1989, invadiu a Praça da Paz Celestial, em Pequim, capital da China, e anonimamente fez parar uma fileira de tanques de guerra. A ação ocorreu um dia após o massacre que deixou cerca de 7 mil pessoas feridas e que ficou conhecido como Massacre da Praça da Paz Celestial.
A ação consistiu em uma série de manifestações lideradas por estudantes chineses, que ocorreram entre os dias 15 de abril e 4 de junho de 1989. Os manifestantes acreditavam que o governo do partido comunista era exagerado e corrupto. Os protestos consistiam em marchas pelas ruas da cidade de forma pacífica.
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