Apesar de funcionários de Organizações Sociais ( OSs)terem voltado a trabalhar, após a quitação de salários em atraso, a situação ainda não está totalmente normalizada nas unidades de saúde municipais administradas pelas instituições. De acordo com pacientes e prestadores de serviço, há falta de insumos por conta de débito com fornecedores.
No Hospital Pedro II, em Santa Cruz, na Zona Oeste, parentes de pessoas que buscavam atendimento e funcionários da unidade relataram que a equipe médica estaria incompleta.
Por conta disso, alguns pacientes eram transferidos de setores ou deixavam de ser atendidos.
— Na recepção disseram que não tinha médico na sala amarela. Estou com dores no estômago e não fui atendida. Disseram para eu procurar um encaminhamento na clínica da família— disse chorando, a estudante do curso técnico de enfermagem Yasmin Karine dos Santos Lima, de 21 anos.
Ketlelen Santos Silva , de 22, passou pelo mesmo problema, mas teve um pouco mais de sorte.
— Minha mãe ( Vanessa Santos Silva) entrou a sala amarela com vômitos e queimação no estômago. Disseram que o médico estava atendido em outro setor e transferiram ela para a sala vermelha onde foi medicada — disse.
J á no Centro de Emergência Regional ( CER) do Centro do Rio, a maior reclamação era por falta de remédios.
— Minha filha teve ferimentos na cabeça. Ela foi atendida, mas disseram que o remédio eu terei de comprar—- disse Marluce Ferreira, de 35 anos.
Procurada, a Prefeitura do Rio, através da Secretaria de saúde negou que exista falta generalizada de insumos. E alegou ainda que o Pedro II funciona com médicos atendendo nos eixos verde, amarelo e vermleho da emergência.
Abaixo, a íntegra da nota enviada como resposta.
"A Subsecretaria de Atenção Hospitalar Urgência e Emergência informa que:



- Não há falta generalizada de medicamentos ou insumos nas unidades que impeça o atendimento dos pacientes.



- Com a segunda parcela dos recursos federais que chegará na semana que vem, a Prefeitura investirá na compra de insumos e medicamentos para a rede, afastando de vez o risco de desabastecimento.



- O repasse federal, no valor total de R$ 152 milhões (duas parcelas de R$ 76 milhões), refere-se à antecipação do reajuste do teto de média e alta complexidades, reivindicado pelo Município.





A direção do Hospital Municipal Pedro ll informa que:



- A unidade funciona com médicos atendendo nos eixos verde, amarelo e vermelho da Emergência.



- Vanessa Santos Silva chegou por meios próprios e passou pela classificação de risco, tendo seu caso classificado como vermelho e, por isso, foi encaminhada para a Sala Vermelha, para receber o cuidado adequado para o seu caso.



- Foi avaliada pelo médico e já realizou tomografia. Segue recebendo os cuidados indicados, enquanto é concluída a investigação diagnóstica do caso.



- Não há registro de acolhimento de paciente com nome de Yasmin Karine dos Santos Lima.



A coordenação do CER Centro informa que:



- O CER funciona com o plantão completo e todos os pacientes que procuram a unidade com perfil de emergência são atendidos."


AS INFORMAÇÕES SÃO DO EXTRA.COM

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