Segundo o jornal O Tempo, o então presidente da Assembleia de Minas Gerais (ALMG), deputado Mauri Torres, teria solicitado um empréstimo de alto valor ao publicitário Ramon Hollerbach Cardoso, sócio de Valério nas agências SMPB e DNA Propaganda, para comprar um apartamento na avenida Olegário Maciel, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.

“Como o valor era um pouco alto, resolvemos, junto com o Banco Rural, fazer um empréstimo com o aval dele. Mas aí surgiu uma demanda do secretário Danilo de Castro, que era para ajudar, além do Mauri Torres, ele próprio e o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB)”, escreve Valério no anexo 31 da delação. “Fizemos um financiamento numa quantia maior e repassaríamos todos os valores em dinheiro para Mauri e Danilo”, diz o documento.
Ainda, de acordo com a delação do publicitário, após o escândalo do mensalão petista estourar, o esquema de repasses precisou ser refeito, com Valério e os sócios pagando o financiamento do apartamento e realizando os repasses com dinheiro vivo oriundo “dos próprios bolsos”:
“A partir daí, ficou acertado que o sr. Oswaldo Borges da Costa (ex-presidente da Codemig) iria providenciar o pagamento de tudo e quitar o empréstimo fraudulento feito com o Banco Rural para dar um ar de legalidade à operação.”
Na delação, Valério ainda cita o nome de outras figuras públicas, como o do deputado Paulo Piau, Carlos Melles, Bilac Pinto e Sebastião Costa, que teriam recebido repasses do ex-senador Clésio Andrade, para que este fosse indicado como vice na chapa de Eduardo Azeredo (PSDB), que tentaria a reeleição.
Fonte: Jornal O Tempo

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