Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu a primeira fase da operação Medina. O inquérito policial foi instaurado para apurar denúncias anônimas sobre o crime de estelionato, na modalidade de pirâmide financeira. Ao todo, sete pessoas foram indiciadas por organização criminosa formada para prática de crime de pirâmide financeira, lavagem de dinheiro, crimes contra a ordem tributária, consumidor e Comissão de Valores Mobiliários.

De acordo com a delegada Monah Zein, que conduziu as investigações, o cumprimento dos mandados no dia 23 de março foram fundamentais para a conclusão do inquérito. ”Após um mês e seis dias, a equipe conseguiu concluir as investigações. Foram 38 oitivas e análises de documentos angariados, que nos permitiu chegar à gênese da organização criminosa, às suas funções e demais pessoas que sabiam do esquema criminoso”, ressalta.

Ainda segundo a delegada, o grupo movimentou uma grande quantia em dinheiro. “Cerca de 400 boletins de ocorrência que totalizaram valor próximo a R$ 16 milhões (apenas de aportes das vítimas) evidenciaram o esquema de pirâmide financeira articulado pela organização criminosa, que chegou a cooptar em média 2.500 pessoas”, detalha.

O crime

Segundo a delegada, a pirâmide financeira funciona da seguinte maneira: “O sistema de pirâmide financeira é um crime contra a economia popular, caracterizado por obter ou tentar obter ganhos ilícitos em detrimento do povo ou de número indeterminado de pessoas mediante especulações ou processos fraudulentos”, disse.

Operação Medina

A operação foi realizada no dia 23 de março deste ano. Na ação, foram cumpridos mandados de prisões temporárias expedidos contra dois homens, de 39 e 60 anos, e três mandados de busca e apreensão, em Belo Horizonte. Os alvos são sócios-proprietários de uma empresa que se passava por instituição financeira na capital. Atualmente os dois suspeitos estão com monitoração eletrônica.

Foram apreendidos cinco veículos de luxo, sendo que um deles foi comprado em dinheiro, no valor de R$ 179 mil, além de computadores e documentos que foram cruciais para evidenciar a formação e atuação da organização criminosa.

A investigação foi realizada pela equipe da 2ª Delegacia de Polícia Civil Leste, pertencente ao 1º Departamento de Polícia Civil em BH.



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