Entre os diversos crimes contra aos animais já abordados , certamente um dos mais abjetos é a Zooerastia (também chamada de zoofilia, bestialidade ou abuso sexual) consiste no ato sexual de humanos com animais e é praticada desde tempos remotos, conforme achados em pinturas rupestres.
A gama de animais usados em zooerastia é bastante diversificada. Inclui vacas, éguas, mulas, porcas, cadelas, gatas, ovelhas, cabras, coelhas, patas e galinhas. O ato sexual com animais traz, como consequências, graves lesões psicológicas, emocionais e físicas ao animal, como hemorragias internas, rupturas anais, ferimentos na vagina e cloaca.
Muitas vezes, o agressor não se contenta em estuprar, mas também tortura e mata a vítima. E, quando o animal não morre no momento do abuso, pode vir a óbito posteriormente em decorrência dos ferimentos, pois não possui estrutura para atividade sexual com humanos.
O discurso usado por aqueles que abusam sexualmente de animais é idêntico ao utilizado para justificar outras formas de agressão sexual intrafamiliar. Um estudo conduzido pela Universidade de Iowa (EUA) comprovou que o sexo com animais pode ser um importante indicador de potencial co-ocorrência de crimes sexuais contra seres humanos, indicando uma possível ligação entre esses delitos.
Alguns abusadores chegam ao ponto de afirmar que o animal “queria e estava gostando”. Claramente não há benefício algum para os animais; eles simplesmente não podem dizer “não” aos seus agressores.
Zoorastia é uma doença grave e traz sérias consequências aos animais e deve ser tratada.
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