Como resultado de robusta investigação acerca de disparos de arma de fogo contra a residência do pai do prefeito da cidade de Prata, no Triângulo Mineiro, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu preventivamente dois homens suspeitos de serem o mandante do crime, de 48 anos, e o executor, de 36, nessa segunda-feira (24/1), no município. Durante a operação policial, ainda foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados.

Os fatos ocorreram no dia 7 de maio de 2021. Na ocasião, além dos tiros, foi deixada no imóvel alvo da ação criminosa uma carta contendo ameaças ao chefe do executivo municipal e a familiares dele. Segundo o delegado Carlos Antônio Fernandes, lotado na Delegacia Regional de Polícia Civil em Ituiutaba, onde tramita o inquérito policial, as apurações indicam que a motivação do crime está ligada à negativa da prefeitura de prorrogação de um contrato de locação de imóvel pertencente ao suspeito apontado como mandante.

Fernandes informa, ainda, que, no primeiro momento do trabalho investigativo, a equipe chegou à indicação de quem poderia ser o mandante. “Mas nós tínhamos que trazer isso para os autos do inquérito policial. Então representamos pela quebra de sigilos telefônico e telemático e identificamos a participação de mais duas pessoas. Conseguimos demonstrar que elas estiveram juntos antes, no momento e posteriormente ao crime”, descreve ao explicar que o envolvimento de um adolescente nos fatos é apurado pela PCMG.

Material apreendido

De acordo com o delegado, no curso da investigação, em novembro do último ano, o suspeito de ser o executor foi preso em flagrante por crime semelhante - ao atirar contra uma concessionária -, quando também houve a apreensão de uma arma de fogo. “Contamos com o apoio irrestrito do Posto de Perícia Integrado de Uberlândia e conseguimos comparar os fragmentos de projéteis disparados na casa da vítima [pais do prefeito] com aqueles propelidos pela arma de fogo apreendida, concluindo se tratar da mesma arma”, conta.

A partir das provas técnicas e testemunhais obtidas no procedimento investigatório, que reúne mais de 400 páginas e conta com a colaboração de policiais das carreiras de delegado, escrivão, investigador e perito, a PCMG representou à Justiça pelas medidas cautelares contra os dois homens investigados. Durante o cumprimento de buscas, os policiais civis apreenderam vestimentas e aparelhos celulares. “Esses materiais serão periciados e poderão trazer novas informações para o inquérito policial”, observa Carlos Fernandes.

A operação para o cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão contou com a participação de equipes da Regional em Ituiutaba e das Delegacias de Polícia Civil em Prata e Monte Alegre de Minas.

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